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A Inconstitucionalidade do corte dos subsídios de férias

por impressoemmeiahora, Quinta-feira, 05.07.12
- Uma chatice para o Governo.

- Não vai ser fácil chegar ao privado e dizer: não há subsídios. Para não falar que é totalmente ilegal. Privado é privado, governo não se deve intrometer em contratos privados.

- Foi uma cobardia chegar ao público e dizer: menos 20% e a coisa está resolvida.

Já se sabia que a coisa não ia resultar. Com o medo que todos temos, ninguém gasta nada. E se não se gasta não existem impostos. As pessoas limitam-se a pagar a casa e o essencial (também não dá para mais).

Os amigos de direita do PSD (e eu sou de direita) têm de se convencer de uma coisa, esta crise existe por duas razões:

- Primeiro, porque o estado esbanjou dinheiro até não mais poder (PPP; estradas, Hospitais EPE, RSI, Reformas aos 55...). Agora há que ir buscar esse mesmo dinheiro a quem o recebeu a mais: é preciso renegociar contratos e desfavorecer quem lucrou de forma totalmente descabida. Claro que isso é uma chatice. Porque era emprego certo depois de sair do governo, e porque a maioria destes que ganharam em exagero são amigos de copos, primos e cunhados. Mas convençam-se: ou fazem isso, ou dentro de pouco as pessoas vão "partir isto tudo". E sem paz social não há país que resista.

- Segundo, o privado tem de pagar melhor, tem de largar mais $ em ordenados e ter menos lucro. Mas cabe na cabeça de alguém que uma empresa que gera 10% de lucro ao ano (em milhões de facturação) pague 450 euros a um empregado? Esse lucro tem de ser muito mais devolvido, ou isso cria desiquilíbrios sociais de tal forma importantes que não tarda nada 5% da população tem 80% da riqueza. E isso era o que acontecia na Idade Média, mas é uma chatice.... mais uma... as pessoas não gostam da Idade Média.

Portanto, meus amigos: isto de se ser rico à força toda está-se a tornar um exagero. Quando as pessoas começam a não ter para o básico... começam a não achar piada nenhuma a isto. Por isso, para o bem de todos, vamos lá fazer as coisas como deve de ser porque quem tem MUITO vai continuar a ter muito, e quem tem pouco apenas quer um bocadinho mais para não ter que andar com a corda no pescoço.

Será assim tão complicado?

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por impressoemmeiahora às 23:24

Filhos e Enteados

por NSR, Sexta-feira, 03.12.10

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=457113

 

 

Funcionários públicos dos Açores passam ao lado dos cortes salariais

 

Governo de Carlos César vai atribuir remuneração no valor dos cortes salariais a 3.700 funcionários públicos, que vão manter, na prática, o salário que auferiam até agora, escapando aos cortes de 3,5% decretados pelo Governo no Orçamento do Estado para 2011

 

 A maioria socialista da Assembleia Regional dos Açores aprovou uma medida compensatória que vai permitir que 3.700 funcionários públicos regionais, que auferem entre 1.500 e 2.000 euros, mantenham os seus vencimentos sem sofrerem qualquer corte, ao contrário do que vai suceder no Continente e na Madeira. A proposta foi feita pelo governo de Carlos César.

 

Segundo o semanário “Sol”, todos os funcionários que aufiram entre 1.500 e 2.000 euros ilíquidos vão sofrer o corte previsto, mas receberão igualmente uma remuneração compensatória igual ao montante do corte. Assim, mantêm o nível de remuneração no próximo ano, sem sofrerem qualquer redução no seu vencimento-base. Na prática, esta medida eleva o limiar de riqueza definido por José Sócrates em 500 euros: enquanto que o Governo português definiu cortes entre 3,5 e 10% aos funcionários com salários a partir dos 1.500 euros, nos Açores essa situação apenas se vai verificar a partir dos 2.000 euros.

 

Já ontem, o antigo líder do PSD Marques Mendes tinha denunciado este regime especial criado por Carlos César, acusando a situação de ser “escandalosa”. “Isto é uma pouca vergonha, parece que há funcionários de primeira e de segunda”, protestou, no seu espaço de comentário na TVI24. “Os do continente têm cortes, os da Madeira também, os das autarquias também, os funcionários regionais dos Açores não têm. E pior ainda, mesmo dentro dos Açores, os funcionários que são da República, como os dos tribunais, as forças de segurança, esses têm corte, os funcionários que dependem do Dr. Carlos César não têm, têm uma compensação”, denunciou.

 

Os encargos da implementação desta medida serão suportados pela dotação provisional, uma rubrica habitualmente utilizada para fazer face a despesas não previstas. Nos últimos anos, a dotação provisional açoriana tem sido utilizada para financiar as actualizações salariais dos funcionários públicos do arquipélago. A proposta teve os votos favoráveis da maioria PS, abstenção de CDS e PCP e votos contra do PSD.

 

 

 

NOTA: A Administração deste blog tentou afincadamente saber o salário de um dos elementos do blog mas esbarrou com meio Oceano Atlântico de permeio.

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por NSR às 11:50


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